quarta-feira, 6 de março de 2013

Guia básico do colarinho


O colarinho é uma evolução do das golas de babado usadas na França e do rufo, uma espécie de babeiro que protegia a roupa se ser sujada por restos de comida, por volta do século XVI. As golas que vieram depois lembram as de hoje, mas até 1800 a tendência era usá-las levantadas. Um perigo, já que eram engomadas e poderiam até mesmo cortas as orelhas (!).

Agora que você já sabe um pouco mais da origem dos colarinhos, que tal conhecer os tipos básicos?

Curto

O modelo de colarinho curto combina com o perfil de roupas slim, bem mais ajustadas o corpo e são garantia de ar arrojado e moderno. Um nó completo tal como o nó de Windsor devem ser utilizados para complementar a largura da gola. Dica: Este tipo de colarinho costuma destacar ainda mais o pescoço e o rosto. Por isso, é recomendado para homens com rosto mais fino e longo se usada com gravata. Se você está um pouco acima do peso, evite ou use o modelo sem gravata.

Francês

É o mais popular e democrático da camisaria. Cai bem em todos os tipos de nó de gravata e de rosto. Dependendo da versão, o colarinho pode cobrir completamente a parte superior do laço da gravata ou deixá-lo parcialmente descoberto. Este tipo de colar é mais apropriado para os homens com rostos arredondados como efeito alongando o colar de ajuda a equilibrar esta característica facial.

Americano

Este colarinho foi popularizado como ícone americano, criação da camisaria Brooks Brothers. Caracteriza-se pelo abotoamento na ponta das golas, que revolucionou a moda masculina e originou um dos modelos mais comuns em camisas casuais. Embora este colarinho possa ser usado com gravata, usar este modelo de camisa sem gravata parece mais adequado para situações informais.

Mandarim

Este colar tem suas origens nos vestidos usados por Mandarins na China Imperial. A gola mandarim é curta e reta e geralmente sobe entre dois a cinco centímetros acima do decote. Normalmente é projetado tanto com bordas arredondadas ou retas na parte superior do meio da frente, que pode se sobrepor um pouco, dependendo da versão.

Colarinho Quebrado

Usado em camisas destinadas a trajes formais como o smoking. Este colarinho fortemente engomado com as pontinhas de pé se tornou popular durante o início da década de 1900. Atualmente, este modelo é quase exclusividade de casamentos e festas de gala e deve ser usado com uma gravata borboleta ou uma gravata.

Contrastante

Este modelo ficou conhecido também como “colarinho branco” ou “colarinho de banqueiro”, pois estes foram os primeiros a adotá-lo na década de 1980. O colar de contraste foi originalmente ligado a um “ultra-profissional”, embora hoje possa ser encontrado em camisas casuais.

E agora, já sabe qual o seu colarinho preferido?



Fonte: Dudalina Masculina

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