Mostrando postagens com marcador Guerra. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Guerra. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Nuno Álvares Pereira, Condestável de Portugal, guerreiro e santo

Nascido em 1360, no Castelo de Sernache de Bonjardim, filho de um dos mais ilustres senhores do reino, D. Álvaro Gonçalves Pereira, Prior da Ordem Militar dos Hospitalários, teve D. Nuno a educação militar dos nobres.
Aos 16 anos casou-se com D. Leonor de Alvim, muito virtuosa e tida como a mais rica herdeira do reino.
Tiveram três filhos: dois meninos, que morreram cedo, e uma menina, D. Beatriz, que foi tronco da Casa de Bragança.
Porém Nuno não se satisfazia com ser pacato castelão. Lembrava-se do dia em que fora armado cavaleiro, dos juramentos solenes que fizera, e perguntava a si mesmo:

"Passarei toda a vida assim? Para isto recebi tão solenemente a espada, sobre a qual fiz tão sérias promessas?"

O Rei D. Fernando, o formoso, entregara grande parte do reino ao invasor castelhano, sem qualquer resistência; homem apático, mole, desfibrado, mereceu de Camões o severo juízo: "um fraco rei faz fraca a forte gente".
E havia também o "grande desvario": Fernando ousara colocar no trono de Sta. Izabel, como Rainha de Portugal, a legítima esposa de um fidalgo que exilara — D. Leonor Teles, "a aleivosa".
As guerras tinham esgotado o tesouro real, levando o Rei a alterar o valor da moeda — espécie de inflação da época — logo acarretando carestia, câmbio negro e fome.
Condestável de Portugal, Beato Nuno Alvares Pereira, punho, heróis medievaisEm 1373 o exército castelhano invade o sul do país, a esquadra lusitana é fragorosamente derrotada em Saltes, Lisboa é cercada.
O Rei D. Fernando não tem força moral para resistir, os fidalgos da fronteira se desinteressam da defesa, bandeiam-se. O reino agoniza.
Nuno, aos 22 anos de idade, participa da defesa de Lisboa. Uma incursão fora dos muros, contra as tropas castelhanas que pilhavam os vinhedos, o coloca subitamente, com seus 50 homens, face a 250 inimigos.

quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

O Livro da Ordem de Cavalaria (c. 1274-1276)



RAMON LLULL (1232-1316)
Revisão: Rui Vieira da CUNHA (IHGB)

Deus honrado, glorioso, que sois cumprimento de todos os bens, por vossa graça e vossa bênção começa este livro que é da Ordem de Cavalaria.


INICIA O PRÓLOGO 
Por significação dos VII planetas, que são corpos celestiais e governam e ordenam os corpos terrenais, dividimos este Livro de cavalaria em VII partes, para demonstrar que os cavaleiros têm honra e senhorio sobre o povo para o ordenar e defender.

A primeira parte é do começo de cavalaria; a segunda, do ofício de cavalaria; a terceira, do exame que convém que seja feito ao escudeiro com vontade de entrar na ordem de cavalaria; a quarta, da maneira segundo a qual deve ser armado o cavaleiro; a quinta, do que significam as armas do cavaleiro; a sexta é dos costumes que pertencem ao cavaleiro; a sétima, da honra que se convém ser feita ao cavaleiro.

Em uma terra aconteceu que um sábio cavaleiro que longamente havia mantido a ordem de cavalaria na nobreza e força de sua alta coragem, e a quem a sabedoria e ventura o haviam mantido na honra da cavalaria em guerras e em torneios, em assaltos e em batalhas, elegeu a vida ermitã quando viu que seus dias eram breves e a natureza o impedia, pela velhice, de usar as armas. Então, desamparou suas herdades e herdou-as a seus infantes, e em um bosque grande, abundante de águas e árvores frutuosas, fez sua habitação e fugiu do mundo para que o enfraquecimento de seu corpo, no qual chegara pela velhice, não lhe desonrasse naquelas coisas que, com sabedoria e ventura ao longo do tempo o haviam honrado tanto. E, por isso, o cavaleiro cogitou na morte, relembrando a passagem deste século ao outro, e entendeu a sentença perdurável a qual havia de vir.

Em um belo prado havia uma árvore muito grande, toda carregada de frutos, onde o cavaleiro vivia naquela floresta. Debaixo daquela árvore havia uma fonte muito bela e clara, da qual eram abundantes o prado e as árvores que ali eram ao redor. E o cavaleiro havia em seu costume, todos os dias, de vir àquele lugar adorar e contemplar e pregar a Deus, a qual fazia graças e mercês da grande honra que Lhe havia feito todos os tempos de sua vida neste mundo.

terça-feira, 23 de maio de 2017

Heitor e Aquiles: dois caminhos para a masculinidade


Para os antigos gregos, a Ilíada de Homero era a Bíblia em Andreia – Isto é, masculinidade, principalmente coragem masculina.

Diziam que Alexandre o Grande mantinha uma edição especial do poema épico (preparado por seu tutor Aristóteles) debaixo do travesseiro durante suas conquistas, e a lia costumeiramente. Para Alexandre, Aquiles era a andreia encarnada, e desta forma o jovem rei moldou sua vida no exemplo dele.

Quando começara sua conquista na Ásia, Alexandre tomou uma rota passando pelo túmulo de Aquiles e lhe prestou homenagem. Toda vez que ele duvidava de si mesmo, rezava à mãe de Aquiles, a Deusa Tétis, por consolação. Quando seu melhor amigo e general, Heféstion, foi morto em batalha, Alexandre lamentou profundamente, tal qual Aquiles, que sofrera por seu melhor amigo, Pátroclo.

Muitos jovens desde Alexandre tem encontrado inspiração em Aquiles, o poderoso e esguio guerreiro. Por que ele encarna um ideal que eles, do fundo de suas vísceras, ardentemente desejam: coragem indomável e potência física.

Ainda que Aquiles seja a perfeita encarnação de andreia, e tenha sobre si toda atenção e adulação, há outro personagem que exemplificou a masculinidade também na Ilíada, e que na realidade provê melhor caminho de como a maioria dos homens pode alcançar tal modelo.

Aquiles: sendo viril

Nada podia parar Aquiles na batalha. Não temia a ninguém, nem mesmo o Rei Agamenon, o líder eleito dos gregos em Tróia.

sexta-feira, 21 de abril de 2017

BEATO LUIS MAGAÑA SERVIN


Arandas, povoado localizado na região de "Los Altos" de Jalisco, é uma terra que, como quase todas as terras de nossa nação mexicana, tem um legado histórico interessante.
Em seu tempo, pertenceu à Diocese de Valladolid, hoje Arquidiocese de Morelia, Michoacán, cujas terras pertenciam a um cavalheiro espanhol chamado Andrés de Villanueva, quem em meados do século XVII, fundou a primeira comunidade não precisamente indígena, mas sim miscigenada entre nativos, espanhóis e alguns franceses. Por essa razão, as pessoas dessa região de "Los Altos" de Jalisco mantém alguns traços  europeus: pele clara, cabelo loiro, estatura alta e - em geral - olhos claros.
Luis foi uma criança tranquila. Não gostava de se envolver em confusões, ainda que adorasse as brincadeiras infantis daquele tempo: bolinhas de gude, rodar pião, yo-yo, "las ramitas". Mais tarde, se apaixonou pelo jogo de beisebol.

Já um pouco mais crescido, passou a ajudar a seu pai Raymundo na "tenería" (n.d.t. local onde se curtem e preparam peles, "curtume"); com empenho e espírito de sacrifício, levantava-se bem cedo e ia à Missa das 5 da manhã, juntamente com seu pai, em seguida tomava café e ia à escola. Pela tarde, ajudava nas atividades de curtume, rezava o rosário em família, jantava e então ia para a cama.

Assim eram todos os dias, seguindo um horário fixo e disciplinado; duas vezes por semana ia aprender o catecismo, ensinado por uma catequista, onde aprendia palavra por palavra as respostas do livro do padre Ripalda.

"Cresceu muito parecido ao seu pai - recorda Ignacio González López - sendo seu braço direito em tudo, chegando inclusive a ficar à frente da "teneria". Ainda que Luis trabalhasse em meio aos couros malcheirosos, estava sempre alegre e bem-humorado".
Várias testemunhas afirmaram ser Luis muito conhecido e apreciado pelo seu interesse nas questões sociais, impulsionado pela leitura da encíclica Rerum Novarum que Sua Santidade o Papa Leão XIII publicou em 1891. Juan Camarena Vázquez assegurou que ele pertencia à Associação de Santa María de Guadalupe, que reunia os obreiros, camponeses e artesãos.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

O Brasil e os templários no plano da Providência

Portugal nasceu sendo rei D. Afonso Henriques. Na batalha de Ouriques, ele estava na indecisão do resultado da luta contra Castela, e apareceu a ele Nosso Senhor com as cinco chagas, pregado na Cruz, e incitando-o a que ele não perdesse o ânimo e que continuasse para frente. Porque a Providência queria um Portugal português.

Ele continuou a batalha e ganhou. E daí as cinco chagas de Nosso Senhor estarem na origem do reino de Portugal, que era antes um condado e que passou a reino no tempo dele.

A origem de Portugal e toda sua vida é, portanto, profundamente embebida de coisas católicas.

Nós dizemos que os reis de Portugal, ou Pedro Alvares Cabral, descobriu o Brasil. Essas coisas são muito controvertidas, e uma delas é flagrantemente errada.

Não foi Portugal que descobriu o Brasil. Eram portugueses os marinheiros, os capitães, a escola de navegação de Sagres, em base na qual as naves portuguesas vieram ter aqui, com Pedro Alvares Cabral dirigindo esbarraram no Brasil.


Aqui foi celebrada a Primeira Missa e foi tomada a posse em nome do rei de Portugal, etc. Mas na realidade, as naus que vinham cá não pertenciam a Portugal. Pertenciam à Ordem de Cristo.

O que era a Ordem de Cristo?

Era uma continuação da Ordem dos Templários, fechada na França por Felipe IV, com um infeliz consentimento da Santa Sé.

A Ordem dos Templários a pedido do rei de Portugal conservou-se em Portugal mudando de nome. E passou a ser a Ordem de Cristo.

sábado, 23 de abril de 2016

Veterano John William Buyers

Ao lado do B-25 "Desert Lil". Pisa, dezembro de 1944.
Faleceu hoje em Recife-PE, de causas naturais aos 96 anos de idade, o último brasileiro a voar em combate na Itália na Segunda Guerra Mundial, Major John William Buyers.
Nascido de pais americanos em Juiz de Fora-MG, John passou toda a infância e adolescência no interior de Minas Gerais. Sua família mudou-se para os EUA pouco antes do começo da Segunda Guerra Mundial e, após o ataque a Pearl Harbor, foi a vez dele se voluntariar para a USAAF. Pouco após a entrada do Brasil na guerra, em agosto de 1942, Buyers foi enviado para a Base Aérea de Natal, onde travou contato com o Major Nero Moura, futuro comandante da caça brasileira na Itália.
Com a criação do 1º Grupo de Aviação de Caça em dezembro de 1943, Moura solicitou que Buyers, que falava português fluente e com quem já tinha uma boa amizade, fosse o oficial de ligação da unidade com o comando em Washington. Buyers acompanhou o grupo brasileiro durante todo o percurso de treinamento na Flórida, Panamá e Nova Iorque, e embarcou juntamente com eles para a Itália em setembro de 1944.
No teatro de operações, ele foi instrumental em manter as boas relações e comunicações entre os pilotos brasileiros e seus colegas norte-americanos, e conseguiu para o grupo um bombardeiro B-25 Mitchell que foi usado como aeronave de transporte até o fim da campanha.

sexta-feira, 8 de abril de 2016

Os Homens do Faroeste: Valores Masculinos Através de Filmes



Fonte [*]

Tradução: Direita Realista


Na época do desbravamento do oeste americano, principalmente entre 1860 até o fim do século, um herói poderia surgir de uma pequena história que percorre grandes distâncias. Um homem podia se tornar uma lenda atirando em outro homem pelas costas, apenas para ser reconhecido como “o gatilho mais rápido” porque um bêbado viu o ocorrido de um ângulo errado, ainda assim seria referido como um homem bravo ou poderoso por causa de boatos.


O surgimento das “lendas” é um tema bem influente e bastante usado em filmes de faroeste, até os dias de hoje com o lançamento de 3:10 to Yuma, dirigido por James Mangold, um filme sobre um homem que está tentando provar seu valor para sua família e para si mesmo. Essa fórmula atua como uma trama central em diversos filmes de faroeste, com homens “construindo a sua própria reputação” e então a discussão do quanto de verdade há em suas histórias, o quanto suas vidas eram honestas, e o que garantiu seu lugar na memória dos outros que conviveram com eles.


No entanto, isso também é uma demonstração em potencial do que é ser homem em tal situação — o que é respeitado e o que é temido na época da história é sempre usado como pano de fundo de um personagem nesses contos. Servindo ao propósito da discussão do que caracteriza um homem, os filmes de faroeste são o parametro perfeito para revisar o que um homem da sociedade moderna, da época de lançamento do filme, é ou foi.

quinta-feira, 31 de março de 2016

Herói brasileiro condecorado com a Silver Star

Um dos únicos dois brasileiros a receber a Silver Star, medalha destinada a atos de bravura nas Forças Armadas dos Estados Unidos. Na foto, Cabo Marcílio Luiz Pinto, então integrante do 6º Regimento de Infantaria da FEB, após receber a Silver Star, em 26 de fevereiro de 1944.
__________________
Enquanto participava de uma patrulha noturna de reconhecimento próximo a Torre di Nerone, atacou um posição alemã, capturando prisioneiros e diversos armamentos. Ao longo da missão uma segunda patrulha o contra-atacou no intuito de retomar a posição, Marcílio os fez recuar causando inúmeras baixas. Em seguida escoltou os prisioneiros de volta às linhas de frente brasileiras.
Por suas ações, foi condecorado com a Silver Star pessoalmente pelo General Mark Clark.
__________________
“Marcilio Luiz Pinto, Cabo, Força Expedicionária Brasileira. — Por bravura em ação, em oito de novembro de 1944, na Itália.
Quando membro de uma patrulha em missão de reconhecimento nas vizinhanças do Monte de Torre di Nerone, Itália, o Cabo pinto participou de um ataque de surpresa a uma posição inimiga. Sem preocupar-se com sua segurança pessoal, avançou sobre uma posição fortificada inimiga e a capturou, fazendo vários prisioneiros bem como o seu respectivo equipamento.
Demonstrando sangue frio sob fogo inimigo, o Cabo Pinto fez recuar uma patrulha que tentou libertar os seus prisioneiros e durante a ação, causou várias baixas. Com outros membros da patrulha, trouxe os prisioneiros e o equipamento capturado para as linhas amigas.

domingo, 20 de março de 2016

CONDE D'EU: UM EXEMPLO DE PRÍNCIPE

As vésperas do XXV Encontro Monárquico, que terá uma palestra, proferida pelo Professor Alexandre Armando dos Santos, intitulada "A verdadeira face do Conde d´Eu, revelada em sua correspondência pessoal", o Blog Monarquia Já tem o prazer de republicar uma sessão do compêndio de "Estudos de História Imperial", elaborado no ano de 1950 pelo Professor Helio Vianna, que tenta fazer justiça a biografia do grande Príncipe Gastão de Orléans, Conde d'Eu e Marechal do Exército Brasileiro, que sofreu grave campanha difamatória durante a Monarquia e na república é caluniado por muitos escritores.
Nesta sessão, o Professor Helio Vianna comprova, com documentos, a dignidade e honra do Conde d'Eu, mostrando como era justo e honesto com seus colegas de Exército, seja amparando veteranos desvalidos, solidarizando-se com também com os inválidos, ou concedendo o perdão a oficiais desleais. O Conde d'Eu, segundo este brilhante relato, foi também um dos maiores promotores do desenvolvimento do Exército do Brasil.

Confira:


O Príncipe Gastão de Orléans, Conde d'Eu
Marechal do Exército do Brasil
Herói da Guerra do Paraguai

quinta-feira, 3 de março de 2016

Coronel John Ripley — Um herói americano

Um exemplo para todos que enfrentam dificuldades. Por maiores que estas sejam, é preciso arrostá-las com confiança e espírito sobrenatural. Entrevista com seu biógrafo, Norman Fulkerson


“O título que o Cel. John Ripley recebeu, significava que ele constituía um ‘perigo mortal’ para qualquer inimigo que ousasse enfrentá-lo”
Nascido em 1939 e falecido em 2008, o Cel. John W. Ripley é um herói legendário da guerra do Vietnã (1964-1975). Especialmente marcante foi sua ação durante a “Ofensiva de Páscoa”, em 1972, quando seu superior, o Cel. Gerald Turley, ordenou-lhe resistir até a morte diante da ofensiva de mais de 30 mil soldados comunistas do Vietnã do Norte apoiados por 200 tanques. O então capitão John Ripley procedeu à dinamitação da ponte de Dong Ha, única passagem do Vietnã do Norte para o Vietnã do Sul, impedindo assim o inimigo de invadir a parte meridional e detendo durante mais de um ano a ofensiva comunista contra o Sul. A saga — que o jovem capitão empreendeu praticamente só, durante cerca de três horas, rezando jaculatórias debaixo de cerrado fogo inimigo — parecia humanamente impossível, e a morte, certa.
Veterano membro da TFP norte-americana (American Society for the Defense of Tradition, Family and Property), amigo e admirador do Cel. Ripley, Norman Fulkerson escreveu um livro sobre a vida deste extraordinário fuzileiro naval: Um cavaleiro americano: A vida do Cel. John W. Ripley, obra que lhe valeu a Medalha de Ouro de 2010 da Associação dos Escritores Militares dos Estados Unidos.
A respeito de sua obra, o Sr. Fulkerson respondeu gentilmente às perguntas formuladas por Catolicismo através de seu colaborador Miguel Beccar Varela.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

John "Manila" Basilone

19 de Fevereiro de 1945
Neste dia morria em Iwo Jima o fuzileiro naval John "Manila" Basilone.
Basilone foi o único fuzileiro a receber a Medalha de Honra e a Cruz da Marinha durante a guerra.
A sua Medalha de Honra foi recebida quando estava em Guadalcanal, em Outubro de 1942.
No dia 24 daquele mês Basilone viu-se sozinho num bunker. Tinha um fuzil, algumas granadas, uma pistola e uma metralhadora avariada. Ao mesmo tempo em que tentava manter os japoneses afastados com granadas e disparos de fuzil e pistola, tentava reparar a metralhadora, algo que conseguiu no exato momento em que a sua posição foi assaltada por uma onda japonesa de ataque.
Quando ficou sem munições saiu da sua posição cercada apenas com uma pistola em punho, recuou até as linhas norte-americanas, pegou numa caixa de munições e voltou para o seu bunker, de onde recomeçou a disparar.
Quando ficou novamente sem munições sacou novamente da sua pistola e, no preciso momento em que estava certo de que iria morrer, chegaram reforços à sua posição.
Toda essa ação decorreu no espaço de 3 dias, período no qual ele praticamente não comeu e não dormiu. Após o fim da ação caiu exausto, tendo sido internado num hospital de campanha onde permaneceria se recuperando por 3 semanas.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Masculinidade: restaurando a identidade do homem

“Eis o homem!” (Jo 19, 5)

A humanidade tem caminhado para a desconstrução, para fragmentação de questões essenciais, como a sexualidade e a própria identidade. O resultado, cada vez mais aparente, são simulacros de homens e mulheres, totalmente frágeis e feridos, que se perdem em escolhas e que formam outros homens e mulheres ainda mais debilitados em sua identidade.

Além disso, ao longo da história, os ataques, cada vez mais bruscos, de movimentos pautados em agendas feministas, têm provocado uma guerra feroz entre homens e mulheres; “um tal processo leva a uma rivalidade entre os sexos, onde a identidade e o papel de um são assumidos em prejuízo do outro, com a consequência de introduzir na antropologia uma perniciosa confusão, que tem o seu revés mais imediato e nefasto na estrutura da família” 1.

“Sê enérgico. – Sê viril. – Sê homem!” (São Josemaría Escrivá)

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Jornalista diz: "europeus são afeminados e as mulheres estão em perigo"

A jornalista dinamarquesa Iben Thranholm explica que a sociedade europeia carece de poder masculino para defender a cultura e que por isso as mulheres estão ameaçadas pelo perigo do islam.



         



quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Por que todo homem deve ser forte

Art of Manliness 

Quando dei inicio a esse blogue, eu não acreditava muito que a força física fosse um componente importante da masculinidade. A força de caráter, claro, mas a busca pela força física era algo secundário. Talvez eu pensasse assim devido ao motivo, parcial, porque eu criei esse blogue para fugir da overdose de fetichismo em ficar esbelto e definido. Talvez tenha sido porquê eu mesmo não estava em forma na época (com frequência construímos nossa definição de masculinidade de acordo com nossa visão, que por sua vez é a forma que melhor nos descreve, e eu infelizmente não estou imune à essa tentação!)

Eu joguei diversos esportes, mas depois de ir para a faculdade, meus treinos se tornaram esporádicos e sem entusiasmo. Isso foi ainda mais verídico durante o período de faculdade - donde eu tentava manter boas notas e manter um blogue incipiente, o exercício físico simplesmente não era uma prioridade.


domingo, 14 de setembro de 2014

Sempre trate sua namorada corretamente: Um Estudo de um Caso da Segunda Guerra Mundial

Sid Phillips, de 18 anos, e sua companhia de fuzileiros navais estavam vivendo sobre arroz cheio de vermes por meses.
Soldados inimigos tinham destruído as linhas de abastecimento no início da batalha de Guadalcanal. Naquela época, Sid tinha 1.78m e pesava 79 kg. Perto do fim da campanha, em Dezembro de 1942, Sid pesava apenas 65,5 kg.

Foi quando Sid foi levado para fora da linha de frente e colocado em uma esquadra na praia. Navios da Marinha tinham acabado de estar aptos a desembarcar, e suprimentos em quantidade, finalmente, começaram a chegar. Sid foi ordenado a descarregar um carregamento de comida enlatada.
Imagine isso. Um jovem faminto descarregando pilhas e pilhas de comida, tão altas quanto um homem poderia alcançar. Sid fez a única coisa que qualquer homem faminto seria tentado a fazer. Ele e seu bom amigo Tex abriram as latas de abacaxi fatiado e em cada barulhenta mastigada engoliam um galão inteiro.
Nenhum dos dois homens poderia manter o alimento em “baixo”, é claro. Eles simplesmente deitaram-se na barca e vomitaram no mar até que se livraram da comida. Eles vomitavam e riam e vomitavam e riam.

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Pierre H. Clostermann – Um Brasileiro no Dia-D

Pierre Henri Clostermann nasceu em Curitiba no dia 28 de fevereiro de 1921, filho do diplomata Frances em serviço no Brasil e ex combatente da 1ª guerra mundial Jacques Clostermann e de Madeleine Carlier.
Quando a batalha da frança terminou com a derrota dos franceses seu pai lhe enviou a seguinte mensagem: “junte-se ao general de Gaulle ou não serás mais meu filho!”
Pierre era pilodo de Spitfire(Cospe fogo):  avião de caça, monomotor, monoplano de asa baixa de um só lugar. Usado pela RAF(Royal Airforce da Inglaterra).
“Recordar-me-ei, por toda a vida, do meu primeiro contato com o Spitfire; o que eu iria
pilotar tinha a matrícula TO-S. Antes de colocar o pára-quedas, detenho-me por um instante
a contemplar o avião – as linhas nobres da fuselagem, o motor Rolls Royce finamente
carenado; um autêntico puro-sangue…”
Éconsiderado o único brasileiro a participar do dia D tendo tido a oportunidade de ver de perto os preparativos da invasão quando foi chamado pelo Capitão Rankin que foi convocado ao Quartel General das Forças Aereas Expedicionarias Aliadas em Uxbridge e o leva como seu ajudante de campo porque segundo ele Clostermann com seu uniforme frances faz muita vista.
“As casamatas subterrâneas em cimento armado, de Uxbridge, que abrigaram o Ground Central Control da caça britânica durante as horas  cruciais da Batalha da Grã-Bretanha, transformaram-se em centro da aviação aliada para o desembarque na Normandia. É uma verdadeira Torre de Babel, onde se comprime uma multidão vestida de uniformes rosa e verde oliva, americanos, e cinzento azulado, da RAF.
Jamais vira tantas estrelas e galões chegando até o cotovelo. O indivíduo mais simples que se encontre é, no mínimo, Air Commodore.
Os Marechais do Ar nem se contam! Aí estão Leight Mallory, Comandante Chefe da RAF, Quesada, o grande Chefe da caça americana, o General Arnold, C. in C. U.S.Army Air Forces, Doolittle, do reide sobre Tóquio, etc… Participar do segredo dos deuses não é nada divertido. Meus bolsos estão cheios de permissões de livre trânsito e durante o dia todo sou interpelado por centenas de M.P. que guardam as entradas e os corredores subterrâneos iluminados a neon. Depois de passar quinze dias em semelhantes ocupações em Uxbridge, estou bastante contente de reunir-me, novamente, aos meus companheiros em Ford. Tendo assinado um compromisso de nada revelar, a quem quer que fosse, do que pudesse ter visto ou ouvido em Uxbridge, não posso responder as mil perguntas que me fazem. Comprometi-me, também, a não sobrevoar os territórios ocupados pelo inimigo até dez horas após o início do desembarque. A razão disso é fácil de compreender. De fato, se eu fosse abatido, inimigo suspeitasse, mesmo remotamente, do valor das informações que eu poderia dar especialmente a data e o local do desembarque – os meus inquiridores não recuariam diante de nenhum processo para fazer-me falar. Não desejando exporem-se a esse risco e não acreditando na resistência humana a certos argumentos, os ingleses interditam a quem quer que conheça mesmo o mais insignificante pormenor dos planos Neptunne e Overlord a travessia da Mancha, expondo-se ao risco de ser feito prisioneiro.”