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sábado, 28 de janeiro de 2017

A Igreja Católica e o Tabagismo: Uma revisão histórica.

INTRODUÇÃO DO SITE


O presente texto visa mostrar como através dos anos a Igreja tratou com a questão do tabaco. Entenda-se aqui que Igreja tratou através dos anos com o Tabaco puro provindo diretamente da planta, e não do cigarro industrializado como conhecemos hoje, com dezenas de substancias nocivas a saúde e viciantes.
O tabaco in natura por assim dizer, por si só, não causa vícios e não é um substancia ilícita, portanto não é “pecado” sua utilização, contudo não é algo que simplesmente pode ser usado por qualquer um indiscriminadamente, seu uso requer cuidado.
Será tratado aqui as 3 formas de consumo do tabaco: cheirar (pó de fumo ou rapé), mascar (a folha processada) e o fumo direto.

EX FUMO DARE LUCEM
Na época, logo após os exploradores espanhóis conhecerem o tabaco por meio das viagens de Colombo, fumando ou cheirando como os nativos do Novo Mundo faziam - traziam consigo algo de um ar de diabrura porque os nativos viam nele uma conexão com espíritos invisíveis. Para alguns membros mais sinceros do clero missionário, as coroas de sua fumaça e sua ação sobre os espíritos daqueles que se embebiam, eram uma espécie de imitação sacramental dos sacramentos da Igreja, estabelecida no Novo Mundo de antemão pelo Diabo, a fim de impedir a sua evangelização.
Por volta de 1575, sínodos provinciais no Novo Mundo já tiveram que lidar com o fato de que os índios, convertendo-se ao catolicismo, trouxeram a prática de fumar em igrejas durante a liturgia -  fumaça do tabaco, em suas tradições, evocavam os espíritos. Eles ofereciam sua fumaça como incenso, ou misturado em outro incenso. Autoridades eclesiásticas mexicanas proibiram o fumo em Igrejas nas Américas.

quinta-feira, 3 de abril de 2014

O consumo de álcool e tabaco e a histeria dos puritanos

Dizia o filósofo britânico G. K. Chesterton que não é o álcool que degrada o homem, mas, ao contrário, é o homem quem degrada a bebida. De fato, é o mau uso (o abuso) que se faz da bebida alcóolica o que determina um dependente do álcool. Nunca vi copos de cerveja com vida própria, se insinuando para os seres humanos e colocando-se em suas bocas. Também nunca vi um cigarro tocando a campainha da casa das pessoas e pedindo para ser fumado. É por iniciativa nossa que consumimos álcool ou tabaco. Porém, me desculpem os puritanos, o uso moderado destas substâncias definitivamente não constitui pecado.

Há alguns meses o blog O Catequista publicou um artigo abordando justamente este tema; e foi lembrado um ponto particularmente importante para esta reflexão. Foi o próprio Jesus Cristo quem realizou o milagre de transformar a água em vinho nas bodas de Caná (cf. Jo 2, 1-12)! O próprio Senhor tratou de oferecer aos convidados da festa uma bebida alcoólica. Convenhamos: “Deus é inacessível ao mal e não tenta a ninguém” (Tg 1, 13). Então, como beber vinho – ou qualquer outra bebida com álcool – pode ser um ato pecaminoso?