terça-feira, 11 de julho de 2017

O que é do homem e o que é da mulher


A grande “polêmica” em falar na natureza do homem e da mulher é que esses conceitos já são completamente inexistentes na vida moderna.

Hoje todos vivem n’um nominalismo atroz, naquela idéia de que não há essências diferentes, onde tudo é mais ou menos igual e a diferença existe apenas no nome que damos às coisas.

Necessariamente, pelo simples fato de haver uma diferença grosseira entre ambos os sexos, há também funções que são melhor distribuídas s a um do que a outro, que inspiram mais virtudes em um do que no outro.

Quando concedemos direitos ou delegamos deveres, necessariamente precisamos de uma autoridade que garanta o o exercício desses direitos e o cumprimento desses deveres, e por isso mesmo deve haver, na própria instituição familiar, um sistema de hierarquia.

Se não admitimos a necessidade dessa hierarquia, voltamos para o nominalismo, onde todos tem a mesma autoridade, e por isso não há mesmo autoridade alguma. E se não há autoridade, não há ordem.


E já dizia Goethe: “Antes a injustiça que a desordem”.

O marido pode declarar que ele será sustentado pela esposa, e ela não terá moral nenhuma para reclamar disso. O filho pode mandar nos pais e avós -como é a realidade da Suécia. O marido pode chorar escutando Avril Lavigne porque foi ofendido pelo patrão no emprego, enquanto a mulher quer transar.

Tudo isso pode até ser admissível, perdoável, mas não é exemplar.

Por isso mesmo o destino fatal dos mais novos casais se encontra no divórcio, na poligamia e n’uma solteirice triste dentro de um casa lotada de gatos — que a esse ponto têm a difícil missão de substituir uma pessoa.

Quando alguns libertários ou protestantes, pessoas até “esclarecidinhas”, se negam a admitir a necessidade de uma hierarquia, eles mesmos estão comprando o chicote que os açoita. Pois é no igualitarismo que todas as idéias contrárias às suas estão sedimentadas e o relativismo impera.


Liberdade, Igualdade e Fraternidade. Iluminismo. Idéias completamente contrárias aos valores tão caros tanto a liberais quanto a diversos protestantes, mas que muitos ainda continuam a repetir sem saber, em suas relações cotidianas ou em seus pareceres intelectuais.

Uma vez que tudo é igual, o grau de veracidade de todas as coisas também é igual, e se tudo é igualmente verdade, nada é verdade mesmo, tudo é relativo. E aqui temos o carro-chefe que descredibiliza toda a cultura protestante e toda a economia liberal.

Ou admitimos a necessidade de hierarquia na relação entre homem e mulher em face da natureza de ambos os sexos, ou o caos se torna a lei.

O que diabos esse raciocínio tão simples tem de machista?

Nada, o problema aqui começa quando o ímpeto feminista não admite de maneira alguma a razoabilidade da regra sociológica de todos os séculos e etnias que confere ao homem a autoridade final — ou quase final, já que Deus existe e é soberano a todos, apesar das tentativas feministas de aboli-lo, para o infortúnio de sua própria causa.

No ilustríssimo entender de nossos ativistas, do alto de seu movimento de meio século, contra ridículas centenas de milênios de experiência humana, quem deveria comandar era a mulher.

No fim, toda feminista sabe perfeitamente que é impossível o igualitarismo — sobretudo por vias estatais. O que elas querem não é a igualdade, mas sim o comando, utilizando da justificativa da igualdade para seduzir qualquer pessoa mais desatenta.

A própria lógica do feminismo não consiste em igualitarismo, mas sim em subversão da hierarquia natural. Querem porque querem subverter a natureza da própria espécie, culpando a biologia, as construções sociais e quem mais vier pelo caminho.

A quem isso interessa? Já comentei: http://bit.ly/2hp7udx

Então, por que, enquanto regra -não enquanto exceção- deve o homem funcionar como um poder moderador no seio familiar?

Durante toda a história humana, foram os homens que saíram para caçar, enquanto as mulheres conservavam o lar e protegiam a prole. Isso é senso comum.

Naturalmente, isso fez do homem especialista em guerra. Guerra que, frequentemente, era associada à luta por fronteiras ou desavenças entre líderes de um mesmo grupo. Mais tarde, essa disputa pelo gerenciamento da comunidade -tanto em relação a si quanto em relação ao mundo- se tornará a política.

Guerra é a política em estado primitivo. Tanto que, quando a política não resolve, voltamos à guerra. Veja, em sociedades mais selvagens, como as favelas, tudo ainda se resolve na bala.



Filme 10000 AC. Como podemos ver, um grupo de mulheres enfurecidas está correndo em direção à guerra.


Parênteses:
Entenderam agora porque antes fazia muito mais sentido que apenas homens votassem ou fossem membros do parlamento? A política é uma função tradicionalmente masculina -assim como a filosofia, que começa pra valer com o estudo da polis.

Antes, se advogava a favor de que as mulheres não votassem não porque todos eram malucos machistas, mas sim porque abrir para votação para o sexo feminino implica em envolver a mulher no ambiente de guerra, algo extremamente contraproducente em termos sociais. 

 O próprio direito ao voto era condicionado juridicamente ao alistamento militar, e expandir o primeiro às mulheres produzia nestas o receio de que, dentro de algum tempo, fossem também obrigadas ao último.

Confira aqui o depoimento de uma Marine sobre o tema: http://bit.ly/2v17xCx

Hoje isso é normal, tudo bem, mas entendem como a discussão não era tão fácil?

Já no caso da mulher, ela foi tradicionalmente acostumada, tanto fisiologica e evolutivamente quanto culturalmente, a gerir não toda a população à qual pertence, mas sim um pequeno segmento desta turma, isto é, sua própria família.

A função primordial da mulher é se valer da segurança fornecida pelo homem para cuidar tranquilamente de seus filhos, cuidar da continuidade tanto daquela população como da continuidade de sua própria história.

Fazendo um paralelo com a biologia, o homem funciona como uma membrana, que julga, em última instância, o que entra e sai da célula, enquanto a mulher é um núcleo, que tem função de proteger e cuidar do material genético.

A membrana fica exposta ao resto do corpo inteiro, enquanto o núcleo vive n’uma realidade um tanto quanto isolada. Cada um cumprindo sua função. Ou ainda: a relação da membrana é célula-corpo, enquanto a relação do núcleo é célula-célula.

Descortinando a analogia, a relação do homem é casa-sociedade, enquanto a da mulher é casa-casa.

A inclinação da experiência do homem é enxergar os problemas de casa à luz da sociedade, enquanto a inclinação da mulher é enxergar os problemas de casa à luz da própria casa.

Dessa forma, é natural que o homem tenha um horizonte de consciência maior a respeito do mundo e da civilização, enquanto a mulher tem um entendimento maior das particularidades do cotidiano privado.

Por isso que o homem geralmente tende a se preocupar com as finanças, com os gastos e com a conta de luz -relação da casa com a sociedade-, enquanto a mulher quer simplesmente um jantar caríssimo, cheio de flores e músicos contratados -relação da casa com a própria casa.

O homem é público e geral, a mulher é particular e específica. Ou ainda: os homens são especialistas em política e engenharia, as mulheres são em enfermagem e recursos humanos -falaremos mais disso adiante.

Acaba que esse dado evolutivo fornece ao homem um poder maior para averiguar o que deve ser feito, porque o campo de vislumbre dele -dada sua inclinação e experiência da espécie- tende a ser maior. Como já dissemos, a esmagadora maioria dos filósofos, políticos e guerreiros são homens.

N’uma outra analogia, é como se o homem fosse o exército e a mulher fosse a cidade. Se o exército diz que há uma ameaça iminente, a cidade não deve questionar -pelo menos não em situações ideais, em que não há abusos de ditadores malucos, nos quais alguns homens se inspiram por terem um ridículo complexo de autoridade. Ela deve fazer como o exército pede.

Se entendemos que a segurança sobrepõe o funcionamento cotidiano da cidade, pelo simples motivo de que não há administração alguma se não estivermos vivos, entendemos juntamente o porquê de ser mais natural no homem o comando e mais natural na mulher a obediência.

Por isso mesmo, por essas diferenças nas inclinações, na natureza, dizemos que a mulher deve ser submissa ao homem. Porque se a relação familiar precisa de uma hierarquia e se a aptidão do homem é justamente manter a ordem de uma maneira mais abrangente do que a mulher, ele é quem deve ter a última palavra.

Repito: não estou falando aqui de possíveis exceções, não estou falando aqui de abusos machistas, não estou falando aqui de homens que batem em mulheres, não estou falando aqui de estupro, não estou falando aqui de sujeito bêbado que chega em casa gritando.


Um exemplo de mulher com sucesso na política -bem como diversas outras. Lembrando: a exceção não faz a regra.


Estou falando da natureza do homem e da natureza da mulher, no sentido mais simples do termo -afinal, nem toquei na questão da alma-, para que fique claro a todos.

Isso aqui não é um salvo-conduto para qualquer idiota ficar abusando de sua esposa. Ao contrário, com mais poderes, há mais responsabilidades. Se foi conferido ao homem mais autoridade, certamente se espera dele uma conduta ainda mais exemplar.

Nisso tudo, as mulheres ganham muito mais privilégios, já que não possuem tantos deveres.

“O feminismo trouxe a ideia confusa de que as mulheres são livres quando servem aos seus empregadores, mas são escravas quando ajudam seus maridos” Chesterton

Além do mais, mulher nenhuma tem obrigação de obedecer ao erro. Se a atitude de seu homem estiver claramente errada, mulher nenhuma deve entender isso como algo correto.

Do contrário, ela estaria desobedecendo não a seu homem, mas ao próprio Deus, que impera sobre os dois.

No entanto, não há Deus para as feministas, então elas ganharam um belo abacaxi para resolver.
Como diria nosso saudoso Coronel Fábio:

Essa pica não é mais minha, essa pica agora é do aspira

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Sempre achei de um ridículo imenso essa história de “sofrer pelo amor de uma mulher”.

Isso é tão feminino, mas tão feminino, que sinceramente não sei como tanto homens se orgulham de atitudes como essa.

Como já disse em outros comentários, é próprio da mulher ser preenchida, enquanto é próprio do homem preencher; é próprio da mulher ser guiada, enquanto é próprio do homem guiar; o homem está n’uma missão, e a mulher n’uma sub-missão.

Quando um homem escolhe “sofrer” em decorrência da rejeição de uma mulher, quando escolhe continuar remoendo aquilo até que um dia ela resolva notá-lo, há uma inversão de papéis.

Inversão porque agora é o homem que está se deixando guiar pelas flutuações de humor da mulher. O líder agora passou a ser a figura feminina, uma vez que seu poder de atração se sobrepôs à dignidade da figura masculina.

Guess what: isso é tudo que uma mulher não quer! Porque a mulher não nasceu para e nem quer estar no controle -e as que dizem querer ou são neuróticas ou são fetichistas.

Naturalmente, homens que acham lindo “sofrer por amor”, vão se acostumando e admirando cada vez mais pensamentos e sentimentos femininos, de maneira que ele vai se feminilizando sem sequer notar.

Com isso não quero dizer dobrar a munheca e balançar os quadris, mas sim ter gostos, expressões e sentimentos típicos de uma mulher.

Por exemplo, homens estressados demais, que, por qualquer motivo, já querem brigar, são um exemplo muito claro de homens femininos. Por quê? Porque isso denota falta de virilidade, isto é, de domínio de si mesmo, que é mais comum no sexo feminino, por mulheres serem mais sensíveis de maneira geral. A facilidade de perder o temperamento demonstra falta de masculinidade, não o contrário -como se pensa.


Não é à toa que esses caras geralmente são cheios de amigas. Por isso mesmo, como o sujeito agora parece uma mulher, ele vai conquistar várias amigas, e não uma esposa.

“Ah, mas eu fiz tudo que ela quis”. Exatamente por isso. Um líder nunca faz tudo o que o liderado quer, do contrário ele não tem utilidade alguma.

No final das contas, se você se deixar guiar demais pela sedução de uma mulher, você vai virar uma mulher, e não um homem.

O primeiro passo para ser macho é não prostituir a própria honra em nome de um deslumbramento aboiolado

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A natureza dos homossexuais pode ser dividida entre passiva e ativa, mas a do homem e da mulher não.

Agora deu mesmo!

N’uma relação homossexual, o passivo emula a função feminina enquanto o ativo mimetiza a função masculina, deixando ainda mais claro a natureza passiva da mulher.

A passividade implica n’uma certa imobilidade, implica em algo que recebe ou sofre uma ação. Alguém passivo, em geral, não possui de forma aguçada a natureza de um líder, no máximo, a natureza de um sub-líder, uma vez que não é do instinto passivo exercer uma ação, isto é, arrastar, mas sim ser arrastado.

Como a natureza da mulher é passiva -e isso aqui independe de possíveis acidentes, a exceção não faz a regra-, é próprio que sua vocação familiar culmine n’uma submissão, n’uma sujeição ao elemento ativo, que é o homem.

Isso também fica claro no documentário The Gender Equality Paradox. No ambiente de trabalho, os homens se interessam muito mais por profissões ativas, como Engenharia e Educação Física, enquanto as mulheres preferem algo mais passivo, como Enfermagem, Pedagogia, Recursos Humanos, Psicologia e Serviço Social.

Enquanto o Engenheiro comanda, a Enfermeira cuida. Porque o homem tende a inclinar sua natureza para se tornar um gestor de pessoas, enquanto a mulher tende a inclinar sua natureza para se tornar uma cuidadora de pessoas.

Porque o homem é melhor em exprimir, falar, e a mulher é melhor em receber, escutar. Tanto que geralmente nossos maiores confidentes são nossas mães. Em geral, a mãe tende a compreender mais, porque ela sabe nos acolher melhor.

Toda essa idéia deixa bem claro que a natureza, o ímpeto, o instinto feminino tem uma relação muito mais introspectiva enquanto o homem tende a ser mais extrovertido. Por isso mesmo a vocação da esposa consiste n’uma relação com sua própria casa, enquanto a do marido consiste n’uma relação da casa com o mundo.

Novamente, isso se expressa biologicamente. Sabendo que a finalidade da família são os próprios filhos, por mais que o homem seja o melhor pai do mundo, ele não tem a habilidade de dar de mamar. Na esmagadora maioria dos casos, o homem não tem o envolvimento emocional que a mulher tem com seu filho.

Isso aqui não quer dizer que em todos as famílias o homem tem que ficar apontando dedo e mandando em todo mundo, apenas que é o homem que funciona como poder moderador dentro da sociedade hierárquica da família.

O homem cuida do bruto, do grosso, do essencial, enquanto a mulher trata do delicado, do frágil e dá o toque dos detalhes. Isso não tem a ver com a personalidade de cada um, nem com o temperamento, nem com as relações sociais, mas sim com a inclinação da natureza.

“Estas são as únicas ideias verdadeiras; as ideias dos náufragos”, dizia Ortega y Gasset. Bem, e como sabemos, n’um naufrágio, são os homens que ficam gritando por socorro enquanto as musculosas, ativas e imperativas mulheres nadam para salvá-los, sempre bradando:

- Homens e crianças na frente!


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